domingo, 3 de fevereiro de 2013

As Bem-Aventuranças.


As Bem-Aventuranças são o Caminho para o Céu


(Mateus 5:1-12)
No Antigo Testamento os dez mandamentos determinavam o que era proibido fazer, dando um tom de severidade. As bem-aventuranças (que são nove) no Novo Testamento apontam o que é necessário ser feito e são impregnados de amor.
Os Dez Mandamentos foram escritos em tábuas de pedra e assimilados por meio de estudos. Já as bem-aventuranças vão direto ao coração e podem ser comparadas a uma escada celeste ou a uma sólida edificação das virtudes.
A primeira faz com que o homem reflita sobre sua posição espiritual: "Bem-aventurados os que são pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus”
Pobreza espiritual não é a escassez financeira. Pelo contrário, os pobres de espírito podem muito bem ser ricos e talentosos. Pobreza espiritual é uma maneira humilde de conduzir o pensamento, é o reconhecimento da própria imperfeição. É esperança na misericórdia de Deus e na perseverança em tornar-se melhor a cada dia.
A segunda diz: "Bem aventurados os que choram, porque serão consolados."
Ao reconhecermos nossos erros e termos um arrependimento sincero, com a intenção de nos corrigirmos, sentimos como que tendo sido removido um pesado fardo. Sentimos um alívio, nosso consolo.
Então a harmonia e a ordem se alinham em nosso interior e preenchem nossos pensamentos, sentimentos e desejos, a alegria toma o lugar da irritação e da ira. Uma pessoa em tal estado de espírito não maltrata ou briga com ninguém. Ela prefere perder uma pequena causa a perder a paz de espírito. Assim, o arrependimento leva o cristão ao terceiro passo em direção à retidão, a humildade: "Bem-aventurados os mansos porque eles herdarão a terra."
O desejo para a retidão é um sinal de transformação. Enquanto uma pessoa vive em pecado tem sede de prosperidade, dinheiro, fama, procura os prazeres que o mundo lhe oferece e não se importa com a alma.
A quarta bem-aventurança fala sobre essa aspiração à retidão: "Bem-aventurados os que tem fome e sede por justiça, porque serão saciados."
Agora, tendo recebido o perdão de Deus, a paz de espírito e a alegria de ser filho de Deus, o amor divino aquece o coração, que responde com amor a Deus e com compaixão ao seu semelhante. Ele se torna bondoso e compassivo, misericordioso, que é a quinta bem-aventurança: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia."
A misericórdia não é somente ajuda material, mas também perdão às ofensas, conforto aos aflitos, bons conselhos, palavras de apoio, orações pelos seus semelhantes. Em um mesmo dia, muitas são as oportunidades de ajudarmos o próximo.
Na sexta bem-aventurança: "Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus" é falado sobre esse amor dinâmico que purifica o coração do egoísmo e traz o homem mais próximo a Deus, ficamos tão unidos a Ele que sentimos Sua companhia.
A sétima bem-aventurança: "Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus." Mostra que todos nós devemos ser pacificadores em nosso meio familiar, com os amigos e onde quer que formos.
As duas últimas bem-aventuranças falam do triste fato de que o mundo cheio de pecado não suporta a retidão e se rebela contra os que a tem: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos insultarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim." Da mesma forma que a luz faz dispersar a escuridão e mostra as coisas como elas são, nossas vidas corretas evidenciam a maldade e a crueldade que estão no mundo.
Às vezes por não termos fé suficiente temos medo de demonstrá-la temendo perseguições, mas devemos nos lembrar dos irmãos do passado que assumiram sofrimento com alegria porque seus corações ardiam por amor a Deus e até se sentiam felizes pela honra de poder sofrer pela fé. Em dias de provação os cristãos devem tomar o exemplo daqueles justos e consolar-se com as palavras de Cristo que prometeu: "Regozijai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus," pois quanto mais forte é o amor maior será a recompensa.

O Alpinista




Um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queria a glória só para ele, resolveu ir sem companheiros. Durante a subida foi ficando tarde e mais tarde, e ele não havia se preparado para acampar, sendo que decidiu seguir subindo... e por fim ficou escuro. A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era negro, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens. Ao subir por um caminho estreito, a apenas poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa. O alpinista via apenas velozes manchas escuras passando por ele e sentia a terrível sensação de estar sendo sugado pela gravidade. Continuava caindo... E em seu angustiante momento, passaram por sua mente episódios felizes e outros tristes de sua vida. Pensava na proximidade da morte, sem solução... De repente, sentiu um fortíssimo solavanco, causado pelo esticar da corda na qual estava amarrado e presa nas estacas cravadas na montanha. Nesse momento de silêncio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, e gritou com todas as suas forças. - Meu DEUS, me ajuda!!! De repente, uma voz grave e profunda, vinda dos céus lhe respondeu: - QUE QUERES QUE EU TE FAÇA? - Salva-me meu DEUS! - REALMENTE CRÊS QUE EU POSSO SALVÁ-LO? - Com toda certeza SENHOR! - ENTÃO CORTA A CORDA NA QUAL ESTÁ AMARRADO... Houve um momento de silêncio, então o homem agarrou-se ainda mais forte na corda. Conta a equipe de resgate que, no outro dia encontraram um alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente a corda A APENAS DOIS METROS DO SOLO.
E você, cortaria a corda? Às vezes precisamos tomar decisões que testam a nossa fé em DEUS. E você, que está tão agarrado as cordas, não está na hora de confiar mais em Deus? Devemos, diariamente exercitar nossa confiança em DEUS, lembrando-nos sempre do seguinte texto bíblico: "Pois eu, Jeová, teu Deus, agarro a tua direita, Aquele que te diz: 'Não tenhas medo. Eu mesmo te ajudarei." (Isaías 41:13).